Pressão alta na gestação

Pressão alta na gestação

O período de gestação demanda diversos cuidados com a saúde da
mulher, a hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras.

O aumento da pressão sanguínea diagnosticado durante a gestação
em mulheres que nunca haviam antes demonstrado o problema é classificado como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas e se apresenta de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da
eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa
depois da 20ª semana de gravidez.

Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença. Ela se caracteriza pela pressão muito elevada escoltada de outros sintomas mais graves, como convulsões e inchaços.

O aumento da pressão pode comprometer a saúde e a vida tanto da
mãe quanto do bebê. No caso da mãe, pode ser desenvolvida a hipertensão
arterial crônica, que eleva o risco de infarto e de Acidente Vascular Cerebral
(AVC). O bebê também pode nascer prematuramente.

Principais sintomas da pressão alta na gestação

  • retenção de líquidos (inchaço nos braços e nas pernas);
  • dor de cabeça e na nuca;
  • visão embaçada;
  • sensibilidade à luz, mesmo que não seja tão forte.

Cuidados para controlar a pressão alta

A adoção de um estilo de vida saudável é o melhor tratamento para a
pressão alta na gestação, o que inclui uma alimentação saudável, prática de
exercícios físicos, repousar bastante durante o dia, beber de 2 a 3 litros de
água por dia. Como também o controle do peso, controlando a alimentação
saudável e sem exageros, com pouco sal ou alimentos industrializados, como embutidos, salgadinhos, fritura.

Consumindo uma variedade de alimentos, como as frutas, carnes
magras, legumes, verduras, leite e derivados, oleaginosas. Ainda assim, em casos nos quais há histórico familiar da doença, ela pode surgir mesmo que todos os cuidados sejam tomados.

Nessa situação, o uso de medicamentos anti-hipertensivos pode ser recomendado. É fundamental, no entanto, ter certeza de que o remédio escolhido pode ser usado com segurança tanto pela mãe quanto pelo feto. Isso só pode ocorrer sob indicação médica.

Texto por Ana Caroline Setti – Nutricionista Materno Infantil
CRN 8-12764
@carolsettinutri